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Spotligth

Esse filme é baseado em uma história real sobre denúncias de abusos sexuais contra menores cometidos por padres da Igreja Católica da cidade de Boston, considerada uma das maiores comunidades católicas dos Estados Unidos. Vencedor do Oscar 2016 de melhor filme, Spotlight também entra na lista de grandes produções que abordam o papel do jornalismo e a importância de uma imprensa livre em nossa sociedade. Dirigido por Tom McCarthy, o filme tem no elenco principal Michael Keaton, Rachel McAdams, Mark Ruffalo e Brian d´Arcy que formam a equipe editorial do jornal Boston Globe, chamada de Spotlight e responsável pelas reportagens de caráter especial e investigativo. Vale a pena assistir!

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Os Onze

Essa é minha indicação de leitura da semana.😉 O livro é dos jornalistas Felipe Recondo (sócio-fundador do site JOTA) e Luiz Weber, editado pela Companhia das Letras. A obra é destacada como o mais completo relato sobre a atuação do STF, desde o Mensalão até o governo Bolsonaro. Onze, vale destacar, é uma referência ao número de ministros do Supremo que, como explica a apresentação do livro, atuam como “onze ilhas”. A expressão cunhada pelo ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence, se consolidou como chave de interpretação para o funcionamento do tribunal, com a proliferação de decisões monocráticas e a sucessão de embates internos. Leitura obrigatória e excelente!

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Na Própria Pele

Para começo de história, o filme é uma excelente aula de Direito, mais especificamente sobre o sistema judicial italiano. Conta a história de Stefano Cucchi (Alessandro Borghi), o protagonista de um dos mais controversos casos judiciais da história da Itália, detido pela polícia, suspeito de atividades criminosas e acusado de posse ilegal de drogas. Uma excelente dica para se divertir e aprender ao mesmo tempo!

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Privacidade Hackeada

Minha dica de hoje é este interessantíssimo documentário. Privacidade Hackeada é uma obra mais que atual sobre Comunicação, Política, Direito, Lei de Proteção de Dados, fake News, enfim, de todos que vivem no maravilhoso mundo da internet. O documentário é baseado nos escândalos envolvendo o Facebook em março do ano passado em que a Cambridge Analytica coletou os dados de milhões de usuários sem permissão. Uma das principais personagens desse escândalo é a ex-diretora de desenvolvimento de negócios da Cambridge Analytica, Brittany Kaiser, responsável por delatar tudo o que estava sendo feito pela empresa. Super atual e ótimo para adquirir ainda mais conhecimento.

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True Story

Esse é um filme baseado em fatos reais e conta a história do jornalista do New York Times, Michael Finkel (Jonah Hill), e de Christian Longo (James Franco), um criminoso presente na lista dos mais procurados do FBI. Os dois se encontram e passam a ter uma relação de amizade um tanto quanto controversa, já que Longo usou o nome do jornalista como pseudônimo para cometer o assassinato da esposa e filhos. E antes que pensem que é só coincidência o encontro entre os dois, já adianto: ninguém é inocente na história. Longo, pelo crime cometido, e Finkel porque, ao usar a história de Longo, tenta se redimir de um passado nada honroso como jornalista. Um excelente fim de semana a todos com bons filmes!

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A sociedade literária

Para aproveitar este fim de semana, deixo a vocês uma ótima dica de filme! A “Sociedade Literária e a Torta de casca de batata”, de Mike Newell, narra a história de uma escritora de 1946 que decide visitar Guernsey, uma das Ilhas do Canal invadidas pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. A visita é planejada depois que ela recebe uma carta sobre a fundação de um clube do livro local durante a guerra. Lá ela constrói profundos relacionamentos com os moradores da ilha e decide escrever um livro sobre as experiências deles na guerra.

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Estado e empresas ou como um Decreto pode afundá-los em alto mar

Há alguns anos venho tratando dessa relação entre o público e o privado, demonstrando a necessidade de que haja uma verdadeira integração (uma simbiose positiva) entre ambos, se se quer de fato superar as crises que afetam o Estado e as Empresas. Essa discussão sobre a supremacia de um sobre o outro, no meu modo de ver já se encontra superada, sendo que este embate é extremamente prejudicial e não leva a lugar algum.
Todavia, na contramão desse pensar, deparei-me com um Decreto do executivo estadual do Piauí, em que tenta ajustar as contas do Estado, ao tempo anula eventuais saldos de empenhos e estabelece que produtos e serviços adquiridos, mas ainda não liquidados, devem ter seus fornecimentos suspensos. Não vou aqui esmiuçar o Decreto em si. A intenção é mais chamar a atenção para a relação que deve existir entre o Estado e as empresas.
É preciso, porém, que alguns pontos sejam analisados, sendo o primeiro deles o fato de que o Brasil é um Estado Democrático de Direito e como tal está adstrito à legalidade dos atos a serem praticados, seja por parte do cidadão comum ou da iniciativa privada, que podem fazer tudo o que a lei não proíba, seja pelo Estado, que só pode fazer aquilo que a lei determina.
O segundo ponto, que remonta ainda ao Direito Natural, ou mesmo ao Direito Romano, se preferir, é que os contratos devem ser cumpridos, e é por isso que todas as pessoas trabalham para poder cumprir com suas obrigações, com seus compromissos financeiros assumidos. E assim, pagam mensalmente pela água e energia elétrica que consomem; pelo pão que compram na padaria da esquina; pelo colégio dos seus filhos; pela roupa que estão vestidos, enfim. E quando estas obrigações não são adimplidas, as consequências se fazem logo presentes: corte de água e energia, nome inscrito no SPC, cartas de cobrança, etc. Também não são poucos os adjetivos que são imputados aos que não cumprem com seus compromissos: caloteiro e velhaco são alguns conhecidos exemplos. Mas e quando é o Estado o que não cumpre com suas obrigações? Antes de responder a este questionamento, todavia, urge que se responda: Quais são as obrigações do Estado? Estes são os dois outros pontos que quero abordar.
O Estado, em resumo, possui duas obrigações: uma para com o cumprimento de sua missão institucional, que a própria Constituição da República determina, que a prestação dos serviços básicos à população, como saúde, segurança, lazer e educação, por exemplo; outra obrigação é aquela que assume ao contratar a iniciativa privada para a realização de atividades que não realiza (ou não pode realizar) diretamente como, por exemplo, a construção de uma ponte ou de uma estrada, a aquisição de carteiras escolares, de equipamentos médicos e hospitalares, veículos, computadores, etc.
No que tange à primeira obrigação referida acima, não precisar ser versado em ciência social, política ou econômica, para compreender que o Estado encontra-se em situação de insolvência total. De fato, quando o cidadão deixa de sair à rua por medo de sofrer alguma violência contra a sua pessoa, ou quando não consegue ser atendido em um hospital público, para citar apenas estes dois pontos, é porque o Estado não garante nem segurança e tampouco saúde à população.
Não se pode esquecer que o Estado, para cumprir com suas obrigações, arrecada impostos de toda a sociedade e cobra taxas por alguns dos serviços que presta, sendo o Brasil um dos países que possui a mais elevada carga tributária do mundo, não se justificando o calote público.
O referido Decreto, todavia, e aqui é o mais grave, demonstra que o Estado, além da insolvência social, também se encontra em situação de falência econômico-financeira, e a medida comprova que, enquanto devedor (mau pagador), ou o Estado age de má-fé ou é mal assessorado, mal administrado.
Em situação de dificuldade financeira, a primeira medida a ser adotada pelas empresas, antes de atrasar suas obrigações, e antes mesmo de deixar de pagar os vultosos impostos, é buscar diminuir os gastos, podar os excessos, enfim, praticar uma política interna de contenção. E o que dizer se, conforme foi divulgado, recentemente, para abrigar um partido político em seu Governo, o Estado criou cargos e secretarias. Quanto não seria economizado se estas secretarias fossem extintas ou fundidas a outras? Quantos cargos comissionados existem para manter privilégios? Quanto dinheiro público é desperdiçado por falta de planejamento e de organização? E quanto dinheiro público o Brasil tem visto sair pelo ralo por conta da corrupção?
O Estado, com este Decreto comete mais um erro grave. Penaliza a seus fornecedores, aos empresários que já sobrevivem com dificuldades, que já suportam a morosidade e desorganização estatal, o custo Brasil, os custos de conformidade, que tem que pagar salários e obrigações sociais, empréstimos, aluguéis, e que muitos ainda têm no Estado o seu principal cliente.
Este malsinado Decreto poderá quebrar estas empresas, gerando desemprego e desencadeando uma crise ainda maior dentro do próprio Estado. Este Decreto inibe a novos empreendedores, a novos investimentos, inclusive de empresas de outros Estados ou mesmo de outros países.
É preciso, pois, que o Estado reconheça que não está só, isolado no mundo. É preciso reconhecer a importância da iniciativa privada como fundamento que é da própria República Federativa do Brasil, por força do que estabelece o artigo 1º , IV, da CF/88 , e que hoje, o público e o privado são um corpo interligado, com muitos pontos de interseção e que por isso mesmo interdependentes. O Estado, com o citado Decreto, se agarra às empresas, à deriva em alto mar: oxalá ambos não afundem!
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Crise: não se pode querer discutir as consequências como se não houvesse causas!

Mas é preciso parar e pensar, para que os delineamentos referentes ao atual contexto sócio-político-econômico do Brasil sejam analisados em conjunto, como um todo integrado, vez que não há como se tratar desses temas de forma isolada, sob pena de se cometer graves equívocos, mas em especial porque observa-los separadamente culminará com conclusões que não corresponderão à realidade. A análise, pois, precisa ser sistêmica!
A situação de crise que se instaurou no Brasil atinge os três aspectos abordados, assim como a tantos outros mais, ou se poderia dizer que, na verdade, é a crise uma consequência e não a causa dos problemas sociais, políticos e econômicos que têm permeado o cenário estatal. Essa visão reversa da análise dentro desse contexto tem o condão de apresentar os problemas da forma como efetivamente o são, evitando que a miopia impeça de se enxergar toda a gravidade do momento.
Os direitos sociais fundamentais não são atendidos, mesmo com um comando constitucional expresso no sentido de ser dever do Estado provê-los adequadamente à sociedade. Às escâncaras, se visualiza a péssima qualidade do ensino, a insegurança generalizada, com a exaltação da violência em todos os níveis e de todas as formas, assim como a falência do sistema de saúde, em que pese serem direitos inerentes à própria dignidade da pessoa humana, princípio essencial da república, o que só demonstra o descaso e o desrespeito, além da falta de compromisso e de zelo por parte dos que deveriam ser responsáveis.
Nessa necessária análise sistêmica, após alguma reflexão, tem-se que não é a crise econômica a causadora da falência da saúde pública, assim como também não é por conta da falta de recursos financeiros que as escolas públicas são mal aparelhadas e os professores mal pagos. Não se pode querer inverter as observações, por que isso fere a própria logicidade que deve permear as análises se se quer ter fidedignidade no julgamento da situação. A discussão deve partir menos das consequências, e mais das causas, pelo menos nesse aspecto.
Nesse sentido, o ponto fulcral não é a ausência de recursos para a saúde, para a segurança ou para a educação, querendo se justificar a crise nesses setores como consequência de um fator econômico. Ao contrário, o cerne está no porquê de se ter atingido uma crise financeira ao ponto de não se poder atender minimamente àqueles direitos fundamentais.
Este olhar, dessa forma, faz perceber que o Estado não está deixando de investir no bem-estar da população por que não há recursos financeiros, o que a princípio poderia justificar essas mazelas sociais, mas sim leva a questionar as razões da própria crise econômica em si mesma, a qual pode (deve) estar atrelada a fatores como incompetência, má-gestão da coisa pública e corrupção, isto para ficar apenas nestes.
Muda-se, nesse toar, o paradigma da crise financeira para a sua causa, que poderia estar atrelada, por exemplo, aos desvios de verbas públicas e não para as suas consequências: precariedade dos serviços públicos de assistência à saúde, à educação e à segurança.
Não se pode querer discutir as consequências como se não houvesse causas. Isto não passa de retórica para se eximir da culpa, da responsabilidade. Descobrir vacinas é fundamental, mas o mais importante seria não ter que precisar delas. Há quantos anos a dengue não assombra a população? Há quantos anos não se discute sobre a necessidade de saneamento básico? Há quantos anos… E tudo volta a se repetir!
O certo é que a crise já está posta e é sentida por todos, de todas as classes sociais, atingindo do assalariado mínimo ao grande empresário. É preciso descortinar as causas dessa crise, onde iniciou, de que forma e por quais razões, para que os culpados, se houver, possam sofrer as consequências, inclusive com perda de capital político, bem como para que os erros não sejam repetidos. Encontrar as causas é condição de possibilidade, pois, para que amanhã, passada a crise, a história não volte a se repetir, como tem ocorrido ao longo dos séculos.
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A esperança no novo Governo e a superação das ideologias

A posse do presidente Jair Bolsonaro, presenciada por aproximadamente 115 mil brasileiros e acompanhada por milhões através das emissoras de TV, das redes sociais e das rádios espalhadas por todo o Brasil, demonstra, além da grande responsabilidade que lhe foi depositada, toda a esperança de uma imensa nação que é o Brasil.

A esperança que se viu no rosto de cada brasileiro é ainda um aval, uma reiteração do voto  dado nas urnas, mas também é um sinal de maturidade dos cidadãos que sabem que outorgaram um poder ao novo presidente e que por isso mesmo precisam acompanhar de perto todos os seus atos.

Mas o recado dado pelo povo brasileiro nas urnas, reiterado no dia da posse do novo presidente, vai também para a oposição. O povo exigirá uma oposição séria e alinhada com os interesses do país, superando aquela que se baseava unicamente em interesses pessoais e políticos partidários. É fundamental para que o Brasil dê certo, que a oposição (necessária sempre) seja correta e justa na defesa dos interesses da nação.

Os dois discursos proferidos pelo novo presidente no dia da sua posse demonstraram bastante coerência com o que foi dito durante a sua campanha, assim como as escolhas de seus ministros, que também em seus discursos de posse, já no dia seguinte à posse do presidente, demonstraram coerência com os do presidente. Ao que parece a equipe do novo governo está alinhada em um pensamento central: o de tornar o Brasil um país melhor para se viver, onde os direitos constitucionalmente garantidos sejam respeitados.

Uma frase do presidente ficou marcada, inclusive realçada pela imprensa de outros países. Afirmou que a sua posse representava o fim do socialismo no Brasil. Já havia dito que em seu governo não haveria espaço para ideologias.

É sabido que é difícil conceituar a palavra ideologia e variados são os conceitos que podem ser encontrados nos dicionários. Em seu Dicionário de Política, Bobbio reconhece que há uma plêiade de significados da palavra Ideologia, tendo sido empregada “tanto na linguagem política prática, como na linguagem filosófica, sociológica e político-científica”, reduzindo-se a duas tendências que descreveu como sendo de significado forte e de significado fraco.

Segundo Bobbio, no seu significado fraco “Ideologia designa o genus, ou a species diversamente definida, dos sistemas de crenças políticas: um conjunto de ideias e de valores respeitantes à ordem pública e tendo como função orientar os comportamentos políticos coletivos.” Já em seu significado forte, Ideologia é entendida como “falsa consciência das relações de domínio entre as classes”, sendo um “um conceito negativo que denota precisamente o caráter mistificante de falsa consciência de uma crença política”. O significado forte teve origem em Marx, entendido ainda como “falsa consciência das relações de domínio entre as classes”, sendo, pois, “uma crença falsa”.

Em síntese, ideologia é uma visão falsa e distorcida da realidade. Eliminar as ideologias, nesse viés, seria importante, porque faz exsurgir o que é verdadeiro, sem falácias, sem retóricas e o que é primordial, sem o intuito de criar falsas crenças que buscam unicamente a dominação.

Será que de fato se prenuncia um novo Brasil?  É preciso esperar para ver o que ocorrerá nos próximos meses, mas se sabe que não há fórmulas mágicas e que é preciso tempo para que o caos instalado no país, inclusive muitas ideologias, sejam superados.

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A guerra social é a pior das guerras!

Vivemos uma época muito difícil no mundo. Parece que um vulcão adormecido entrou em erupção e colocou todos em desespero em busca de salvação. Cada um corre para um lado que entende que estará a salvo. Os espaços vazios diminuem e as pessoas passam a lutar uns contra os outros. Os interesses deixaram de ser coletivos, são antes individuais, desagregadores e de secessão. A cada três segundos, segundo a ONU, uma pessoa migra, deixa seu lar, sua família, sua pátria! Só há intolerância, os discursos se acirram, e se tem deflagrada assim uma guerra social mundial. A guerra social é a pior das guerras!
Em pleno século XXI, 2017 anos da denominada era cristã e o homem retorna ao período da ignorância total, da incompreensão e da miséria, miséria que afeta literalmente milhões de pessoas, que passam necessidade extrema, sem moradia, sem qualquer assistência social.   É a miséria da humanidade inteira, pois não pode haver paz social alguma, em lugar nenhum, enquanto milhões sofrem a dor do abandono social.
Os países ricos, e aqui se inclui o Brasil, claro, estão agora sentindo os efeitos dessa guerra social mundial. As migrações de pessoas que vêm de todas as partes, mormente dos países mais pobres e dos países miseráveis também, trazem consigo uma parte de seus problemas locais, os quais se somam aos problemas internos dos países receptores.
Mas como disse, o problema é de toda a humanidade e não se pode virar às costas como se não tivesse relação alguma com estas questões. Desse modo, se o problema é da humanidade inteira, todos precisam enfrenta-lo!
A guerra social mundial, assim como afeta a todos, reclama também uma postura ativa de todos no seu combate. O abandono e o descaso, como já se viu, não leva a parte alguma, ao contrário, traz para si uma maior afetação que faz com que a humanidade inteira caminhe para o seu fim!
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