Que futuro para a humanidade. Deparei-me com o título de uma palestra, que será proferida hoje (31.08 – 19:30hs), no cine teatro da Universidade Federal do Piauí, pela Dra. Mariza Anzanello Fontes, médica, empresária e conferencista. Dra. Mariza é ainda docente da Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana, fundação esta sem fins lucrativos e declarada de utilidade público pelo Governo Federal brasileiro. O tema da palestra, além de intrigante e atualíssimo, suscita inúmeras reflexões.
De fato, um aspecto que logo me chama a atenção é que aborda sobre o futuro, quando parece ser o aspecto que menos tem importado às pessoas, que correm de um lado para o outro como se o amanhã fosse distante e intangível. O agora é a pauta que permeia as redes sociais e as discussões, instigando cada vez mais a necessidade de um consumo desenfreado e de um individualismo de aldeia que, por sua vez, desencadeia um egoísmo sem limites. Aqui, outro ponto do título da palestra me faz pensar: a palavra humanidade!
Decerto que a palestra aborda sobre um futuro, todavia não é um futuro para mim, mas para a humanidade. Pensar em um futuro para a humanidade é de um altruísmo que foge da curva comum que tem enclausurado hermeticamente a sociedade em aldeias e mundos completamente distintos, como se fosse possível edificar muros instransponíveis sobre a Terra, como barreiras ou abismos que Deus não criou.
Que futuro para a humanidade, que pode ser uma indagação, ou mesmo uma interjeição, ou até uma declaração apenas, dependendo de como se lê, é antes uma preocupação com as gerações futuras, com nossos filhos, netos e bisnetos, é uma expressão que convoca a todos para um pensar consciente sobre o papel de cada um em sua própria vida física e existência espiritual, é uma expressão que também liberta, não só porque faz pensar, mas também porque atua direto na consciência de cada um.
Pensar um futuro para a humanidade, enfim, é também pensar um futuro para mim, claro! Não há paradoxo algum nessa afirmação, sendo este apenas aparente. É que se penso na humanidade, se busco ser agente de um futuro melhor, mais digno, mais consciente para todos, também serei beneficiado desde porvir, mesmo que fisicamente eu não esteja mais presente neste futuro. Eis aí o grande, eis aí o belo!
A palestrante, enquanto docente da Fundação Logosófica, deverá apresentar alguns conceitos novos, sob uma ótica da ciência Logosofia, uma ciência criada em 1930, pelo pensador e humanista Carlos Bernardo González Pecotche, e que aponta para uma nova cultura, para uma nova forma de sentir e de conceber a vida. Uma ciência que traz princípios de uma ética superior e elevada, que transcende a esfera comum.
A ciência Logosofia guia o entendimento humano, levando-o a encontrar soluções dentro de si mesmo para, depois, contribuir com seus semelhantes, igualmente munidos de tão inestimáveis elementos de juízo, no grande esforço para resolver os complexos e tortuosos problemas que afligem a humanidade (www.logosofia.org.br).
Imperdível, pois, a palestra Que futuro para a humanidade. Ouvir o que a Dra. Mariza Anzanello Fontes tem para nos dizer sobre este tema é para mim, acima de tudo, uma experiência de vida, e uma luz para a construção de um mundo melhor!