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Programa Ideias em Debate discute sobre implementação de governo digital

No programa Ideias em Debate – Negócios, Mercado e Inovação, exibido na noite de terça-feira (14) pela O DIA TV, o advogado e apresentador Campelo Filho recebeu o secretário da Agência de Tecnologia e Informação do Piauí (ATI), Ellen Gera, e a cientista, empreendedora e mestre em administração Vanessa Alencar para debater sobre transformação digital.

A implementação de um governo digital, onde os serviços públicos são oferecidos por meio de plataformas digitais, é uma pauta recorrente em todo o mundo, tendo em vista que muitos países já estão em processo de transformação digital. Seja em ambientes empresariais ou públicos, essa mudança vem se tornando cada vez mais necessária. 

Campelo Filho recebe convidados para debater sobre transformação digital (Foto: Arquivo O DIA)

Mas, afinal, o que é transformação digital? Vanessa Alencar explica, de forma simplificada, que o tema diz respeito à implantação de uma mentalidade digital nas organizações. “Muitas vezes pensamos que a transformação digital é apenas criar um site e colocar uma tecnologia para atendimento, mas na verdade devemos olhar de uma forma macro, considerando as organizações onde serão implementadas essas mudanças. A transformação digital vem para dar agilidade aos processos”, aponta.

Sobre o assunto, Ellen Gera comenta que, recentemente, o governador Rafael Fonteles realizou uma reunião com o primeiro Conselho de Transformação Digital do Piauí. “Já aprovamos o modelo do processo de implementação de um governo digital e agora temos que formar equipes, realizar contratações de softwares e isso trará oportunidades para que startups contribuam com o desenvolvimento desse serviço”, disse.

Para o secretário da ATI, não basta que todos os serviços sejam feitos de maneira online, é preciso também que as pessoas tenham acesso a essas plataformas e que saibam utilizá-las. “Recentemente fizemos uma pesquisa sobre os países que estavam avançados na transformação digital e vimos que na Estônia apenas o casamento e a separação são feitos de maneira presencial, todos os outros processos são feitos de forma online. Nesse contexto, os processos do governo precisam estar preparados para ocorrer de maneira online e as pessoas também precisam ter acesso a essas plataformas. Assim, o cidadão ganha tempo e  agilidade nos serviços”, destaca Ellen Gera.

Durante o programa, foi debatido sobre os principais benefícios e desafios de se implantar um governo digital. De acordo com Vanessa Alencar, com a transformação digital, o governo pode reduzir certos custos e a sociedade ganha com uma prestação de serviços mais ágil e eficiente. Já em relação aos desafios, a empreendedora acrescenta que a mudança estrutural na cultura é uma das dificuldades, uma vez que existem mitos acerca da tecnologia tomar o espaço de trabalhadores e deixá-los sem emprego.

“A inovação melhora a vida das pessoas e a transformação digital perpassa uma mudança cultural e esse é o grande desafio. A princípio, para que a transformação ocorra, é preciso uma decisão estratégica, pois envolve um investimento inicial para depois reduzir os custos. Temos mitos sobre fechamento de vagas e empregos e demissões, então tudo isso gera questões que precisam ser bem trabalhadas”, afirma.

Ellen Gera acrescenta ainda que a transformação digital não diz respeito somente a tecnologia, mas a um processo de desburocratização do serviço público, levando em consideração que é preciso existir infraestruturas essenciais para o processo de modernização. “Precisamos de infraestruturas adequadas, como segurança da informação para que os dados sejam preservados. Embora o Piauí já tenha avançado, para o governo que queremos é preciso muitos investimentos em tecnologia de base”, enfatiza.

 

Fonte: O DIA TV

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Sancionada lei que torna crimes cibernéticos mais graves

O governo federal sancionou na última sexta-feira, 28, a lei 14.155 e torna mais graves os crimes de violação de dispositivo informático, furto e estelionato cometidos de forma eletrônica ou pela internet.  Sem dúvidas, uma lei muito oportuna e importante, no sentido de inibir com mais rigor essa prática delituosa. Em outros países, essa pena é até mais grave, porque quando se invade um dispositivo eletrônico, está sendo invadido também um direito fundamental das pessoas à proteção de dados, à intimidade, à liberdade, enfim.

Entenda o que mudou

A nova Lei altera o código penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940) e cria um agravante, com pena de reclusão de quatro a oito anos, para o crime de furto realizado com o uso desses aparelhos, estejam ou não conectados à internet, seja com violação de senhas, mecanismos de segurança ou com o uso de programas invasores.

A lei estabelece que, no crime de invasão de dispositivo informático previsto no Código Penal, tal penalidade passará a ser de reclusão, de um a quatro anos, e multa, aumentando-se a pena de um terço a dois terços se a invasão resultar em prejuízo econômico. Nessa circunstância, a pena aplicável era de detenção de três meses a um ano e multa.

A medida determina também que, se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido, a pena passará a ser de reclusão, de dois a cinco anos, e multa. Até então, a pena em vigor neste caso era de reclusão, de seis meses a dois anos, e multa.

Se o crime for praticado contra idoso ou vulnerável, a pena aumenta de um terço ao dobro, considerando-se o resultado. E, se for praticado com o uso de servidor de informática mantido fora do país, o aumento da pena pode ir de um terço a dois terços.

No crime já existente de invadir aparelhos de informática para obter dados, modificá-los ou destrui-los, o projeto aumenta a pena de detenção de 3 meses a 1 ano para reclusão de 1 a 4 anos. A redação do tipo penal é alterada para definir que há crime mesmo se o usuário não for o titular do aparelho, condição comum no home office. (fonte: Migalhas e Planalto)

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